1. Como a sustentabilidade passou a fazer parte de sua empresa?
Tivemos uma consultoria do José Pascowitch, da Visão Sustentável, e aos poucos fomos mudando. Trocamos as lâmpadas amarelas por fluorescentes, colocamos descanso de tela permanente nos computadores. Acabamos com o uso de copos plásticos - hoje as pessoas usam garrafas (squeezes). Muitos iam embora do escritório e deixavam os computadores ligados. Agora, temos uma espécie de "xerife" ou "ombudsman da sustentabilidade" que, entre outras coisas, coloca bilhetinhos na mesa de quem continua fazendo isso.
2. E qual foi a consequência disso?
No "esquenta", o momento descontraído antes da reunião de segunda, antes falávamos sobre futebol e depois passamos a ter ideias de ações sustentáveis. Não sei explicar a conexão, mas as pessoas passaram a render melhor na empresa. Queremos que os funcionários levem essas questões para casa, por isso vamos fazer uma campanha e premiar quem conseguir reduzir a conta de energia, por exemplo.
3. E qual é o objetivo do festival SWU, em outubro?
Admiro as ONGs que protegem as baleias. Mas somos um grupo de comunicação. Então, tentamos fazer uma grande plataforma de conscientização. Chamamos bandas engajadas para o festival e q[ ]ueremos que o movimento não tenha barreiras, por isso o nome em inglês (Starts With You, Começa com Você).
CONSERVAÇÃOUrubu-rei se reproduz em cativeiro
Biólogos do Parque Zoobotânico Vale, em Parauapebas (PA), conseguiram fazer a reprodução natural em cativeiro do urubu-rei (Sarcoramphus papa), ameaçado de extinção. Foi preparado um ambiente semelhante ao hábitat natural, onde o casal de aves ficou isolado. A fêmea e o macho se alternaram por dois meses para chocar o ovo. "Em geral, os ovos vão para incubadora e são chocados artificialmente. Aqui, conseguimos pelas vias naturais", diz o supervisor do parque, André Mourão.
TAILÂNDIATanques ao mar para criar recifes artificiais
O exército da Tailândia vai jogar ao mar 25 tanques de guerra antigos. O objetivo é criar recifes de corais artificiais e recuperar populações de peixes na província de Narathiwat, a 750 km da capital, Bangcoc. A região perdeu parte da biodiversidade marinha por causa da pesca predatória com explosivos.