O corregedor-geral da Justiça Eleitoral determinou nesta quinta-feira o arquivamento da representação contra o presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, ajuizada pela coligação "Por um Brasil Decente" (PSDB-PFL), do candidato Geraldo Alckmin, que pedia a apuração de suposto abuso de poder econômico e de autoridade em proveito da candidatura à reeleição por causa da liberação de R$ 1 bilhão para a agricultura após o anúncio do apoio do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS). Segundo informou o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o corregedor considerou que a representação tinha "frágil substrato fático-probatório", e que os fatos apresentados não eram suficientes para iniciar investigação judicial. Os advogados apresentaram reportagens jornalísticas sobre o anúncio do apoio de Maggi, "pretensamente obtida em razão da contrapartida da liberação de recursos do orçamento para o Estado, entre as quais se encontra, igualmente, notícia de que o anunciado desembolso já estava previsto no pacote agrícola anunciado pelo governo em maio deste ano".