Vacinas da Fiocruz estimulam acordos internacionais

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Por Redação
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A exemplo do Instituto Butantã, ligado ao governo paulista, a Fiocruz desenvolve vacinas como as contra dengue e malária. Referência nacional, a instituição produz 88 milhões de doses ao ano, como a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra a febre amarela, a meningite e a poliomielite. As vacinas são um dos pontos principais dos acordos da instituição com outros países. A fábrica de medicamentos da Fiocruz (Farmanguinhos) já tem contratos de fornecimento com países africanos a partir de linhas de financiamento oferecidas pelo Brasil que exigem a contratação de empresas brasileiras. A expectativa é de que, no futuro, os países andem com as próprias pernas em direção aos produtos brasileiros, como os anti-retrovirais para doentes de aids, uma das tragédias da África. Mesmo nas cooperações para transferência de tecnologia para a produção local de medicamentos, sobra para o Brasil um mercado de matéria-prima que pode viabilizar a farmoquímica nacional. ?Além da presença política do Brasil, essa ação faz crescer nossa presença econômica, gera emprego aqui no País, desenvolve nossa tecnologia?, diz o presidente da Fiocruz, Paulo Buss.

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