Diversidade e Inclusão

Novo livro de Claudia Werneck é o primeiro do País publicado em 9 formatos acessíveis

'Tia Zilda - Histórias de Inclusão' reúne contos, crônicas e artigos publicados em jornais, revistas e outros espaços; obra é lançada em TXT, DOC e PDF, todos com audiodescrição, EBOOK com audiodescrição para programas e equipamentos leitores como Thorium e Kindle, audiolivro com e sem audiodescrição, vídeos com audiodescrição, Libras, legenda e linguagem simples, além de versão impressa em tinta; edição em braile deve ser produzida em parceria com instituições especializadas.

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Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura

"Tia Zilda existiu. O livro é uma homenagem a ela, assim como o primeiro artigo, no qual conto essa história", diz Claudia Werneck.  


"Todo o meu pensamento sobre inclusão nos últimos 25 anos, relacionado aos temas infância, tecnologia, participação social, comunicação, cultura, trabalho e direitos humanos". Essa é a definição de Claudia Werneck sobre seu novo livro, 'Tia Zilda - Histórias de Inclusão', lançado neste mês pela WVA Editora e a Escola de Gente, por meio da Lei Rouanet.

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A autora é jornalista e ativista em direitos humanos, referência nacional e internacional em comunicação acessível e inclusiva, fundadora da Escola de Gente, organização não governamental de metodologias, programas e projetos que promovem práticas acessíveis e inclusivas.

"É um panorama instigante e reflexivo para quem quer saber mais sobre o sentido da inclusão, uma palavra que está na moda há alguns anos, mas que não significa apenas colocar para dentro quem está fora", explica a escritora.

A publicação é a primeira do País lançada em nove formatos diferentes de acessibilidade:  TXT com audiodescrição / DOC com audiodescrição / PDF com audiodescrição / EBOOK com audiodescrição, para uso com programas e equipamentos leitores de e-books, como Thorium E-book ou o Kindle / Audiolivro / Audiolivro com audiodescrição / Vídeo com audiodescrição, Libras e legenda / Vídeo com linguagem simples, Libras e legenda / Audiolivro com audiodescrição / Impressão em tinta.

Na capa do livro há um QR CODE que direciona para o espaço onde todos os formatos estão disponíveis. E um link dentro do website da Escola de Gente também tem a lista das diferentes versões. Para saber mais, procure a entidade pelo email escoladegente@escoladegente.org.br.

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"Tia Zilda existiu", conta Cláudia Werneck. "Era uma tia amorosa e generosa, mas que me fragmentou internamente quando eu era criança, sem querer, gerando em mim uma busca de pertencimento infinita. Acredito que foi essa busca que me levou a ser a ativista pela inclusão que sou hoje. Por isso, o livro é uma homenagem a ela, assim como o primeiro artigo, no qual conto essa história".

A obra tem prefácios de Sonia Guajajara (ministra dos Povos Indígenas), Sheila Kaplan (jornalista da área cultural) e Diego Werneck Arguelhes (professor do Instituto de Ensino e Pesquisa - Insper).

Há expectativa para produção de edições em braile, mas isso depende de uma parceria com instituições especializadas, o que já está em discussão.

Dia da Leitura Acessível - A data de 18 de abril foi incluída oficialmente no calendário da cidade do Rio de Janeiro como o 'Dia da Leitura Acessível', conforme publicação na edição de 10/4/2025 do Diário Oficial carioca. E a capital fluminense recebeu o título de 'Capital Mundial do Livro 2025' pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a primeira cidade lusófona (cuja língua oficial ou dominante é o português) a conquistar esse reconhecimento concedido desde 2001 pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU).


Ouça todos os episódios da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado (Rádio Eldorado)

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