Visitas ao túmulo de Covas começaram cedo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Quando os portões do cemitério do Paquetá foram abertos às 7 horas desta quinta-feira, já havia gente esperando para visitar o túmulo do governador Mário Covas, iniciando um movimento constante que só parou às 18 horas, quando as atividades foram encerradas. Não houve o grande movimento da quarta-feira, quando 4 mil pessoas formaram uma grande fila para se despedir de Covas, cujo corpo havia sido sepultado horas antes, mas os responsáveis pelo Paquetá estão se preparando para o final de semana, quando grande movimentação é esperada. Mesmo assim, calcula-se que pelos menos 1.500 pessoas passaram nesta quinta-feira por ali. Por volta das 14 horas, o túmulo foi cercado por fitas de isolamento, pois os operários começaram a desmontar a tenda montada para proteger familiares e autoridades durante os funerais. Com isso, os visitantes começaram a se aglomerar. Outros aproveitaram para passear entre túmulos e mausoléus de gente famosa, já que, no Paquetá, foram sepultados os grandes personagens da história e da cultura santista e brasileira. Bem perto da sepultura de Covas estão as de Silvério Fontes, médico e abolicionista, o de seu filho Martins Fontes, poeta e também médico, o pintor Benedicto Calixto e a nadadora Renata Agondi, morta tragicamente quando tentava atravessar a nado o Canal da Mancha em agosto de 88. Pequeno, o Paquetá é o mais antigo cemitério de Santos.

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