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Limpeza do Rio Tietê: Governo vai tirar 200 piscinas olímpicas de sedimentos para evitar enchentes

Desassoreamento ocorrerá nos próximos dois anos em trecho entre São Paulo e Guarulhos; neste mês, Marginal do Tietê voltou a registrar alagamentos intransitáveis

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Foto do author Malu Mões
Atualização:

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) vai iniciar neste mês o desassoreamento do Rio Tietê entre a capital paulista e Guarulhos, na Grande São Paulo. O objetivo é reduzir o risco de alagamentos dos quase 12 quilômetros desse trecho do rio.

O projeto deve levar dois anos e prevê a retirada de mais de 500 mil m³ de sedimentos — o que equivalente a 200 piscinas olímpicas cheias. Devem ser investidos R$ 73,7 milhões na ação.

Marginal do Rio Tietê voltou a registrar alagamentos em fevereiro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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“O desassoreamento contribui para aumentar a profundidade do rio, facilitando e agilizando o escoamento da água. Isso reduz o risco de alagamentos”, explicou a presidente da SP Águas, Camila Viana.

Neste mês, a Marginal do Tietê voltou a registrar alagamentos intransitáveis. Esse cenário não ocorria desde fevereiro de 2020, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo.