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Palco, plateia e coxia

Godot irlandês e Peter Brook sacodem a Escócia

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Por João Wady Cury
Cadê Godot? Trio do barulho Foto: Matthew Thompson/Druid

 

Um dos mais incríveis encontros teatrais da Europa, o Festival Internacional de Edimburgo, na Escócia, entra em sua segunda semana e promete sacudir as ilhas britânicas. Não é pra menos. A montagem de Esperando Godot, de Samuel Beckett, tem sido considerada a melhor das últimas duas décadas, levada pela companhia irlandesa Druid.

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Sim, somos desgraçados e o mundo acaba cruelmente mal para Beckett, mas a diretora Garry Hynes acha que isso pode ser feito com humor sutil e cortante ao mesmo tempo. No elenco só fera: Garrett Lombard (Lucky), Aaron Monaghan (Estragon), Rory Nolan (Pozzo) e Marty Reas (Vladimir). Nada melhor que o desalento com humor.   SIM, ELE VAI  Peter Brook é presença garantida até porque a sua companhia, o Théâtre des Bouffes du Nord, sediada em Paris, é residente convidada do festival e desembarca com três montagens. Brook divide dramaturgia e direção em The Prisoner, com Marie-Hélène Estienne. Fica em cartaz de 22 a 26/8. Mas há quem esteja com siricutico para assistir à nova montagem da diretora Katie Mitchell, que chega ao palco escocês com La Maladie de la Mort - montagem pra lá de multimídia que lembra o teatrão dos anos 90. Ok, ok, foi o despertar de Katie, aceitemos. A inspiração é o romance homônimo de Marguerite Duras.

 

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