Em coletiva de imprensa realizada no fim de semana em Pequim, na China, o maestro Lorin Maazel, da Filarmônica de Nova York, recusou-se a comentar a polêmica acerca das apresentações que a orquestra fará na Coréia do Norte. O grupo está em turnê pela Ásia, mas a parada no país tem sido criticada pela imprensa americana, para a qual a viagem seria uma legitimação da política do imperador Kim Jong-il. Maazel limitou-se apenas a afirmar que, com a popularidade cada vez menor no Ocidente, a música clássica pode receber gigantesco impulso na Ásia, cuja população tem demonstrado interesse crescente pela cultura ocidental.