Após o sucesso global de Ainda Estou Aqui, fortalecido após as três indicações ao Oscar, o filme brasileiro de Walter Salles com Fernanda Torres e Selton Mello ganhou datas de estreia em mais 14 países somente no mês de fevereiro. As informações são da Variety.

Países vizinhos do Brasil como Argentina, Peru, Bolívia, Venezuela, Colômbia e Uruguai finalmente poderão ver o filme que foca na história de Eunice Paiva após o seu marido, Rubens Paiva, ser levado pela polícia da Ditadura Militar em 1971, no Rio de Janeiro.
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O Chile, país da América do Sul também marcado por uma ditadura violenta, receberá Ainda Estou Aqui nos seus cinemas já nesta semana, com estreia programada para quinta-feira, 6. Outros representantes da América como México, Equador e República Dominicana também terão o filme brasileiro em suas salas de cinema ainda neste mês.
Na Europa, Romênia, Eslováquia e Polônia ganharam datas de estreia em fevereiro. O filme brasileiro também vai estrear na Turquia no final do mês.
Veja as datas de estreia de Ainda Estou Aqui pelo mundo:
- 6 de fevereiro: México, Chile, Venezuela e Bolívia
- 13 de fevereiro: Colômbia
- 20 de fevereiro: Argentina, Peru, Uruguai, República Dominicana e Equador
- 21 de fevereiro: Romênia
- 27 de fevereiro: Eslováquia
- 28 de fevereiro: Polônia e Turquia
Filme histórico para o cinema brasileiro
Ainda Estou Aqui estreou no Festival de Veneza, em setembro de 2024, e chegou aos cinemas brasileiros em novembro do ano passado.
O filme já ganhou, entre outros, os prêmios de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, o Audience Award - Special Presentation no Vancouver International Film Fest, o de Melhor Filme de Ficção Brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e, claro, o Globo de Ouro de Melhor Atriz - para Fernanda Torres.
O longa de Walter Salles já entrou para a história do cinema brasileiro com 3 indicações ao Oscar 2025 - incluindo a de Melhor Filme, um feito inédito.
Maior bilheteria do País no pós-pandemia, Ainda Estou Aqui conta a história real da família de Rubens Paiva (Selton Mello), desaparecido durante a ditadura militar. Eunice Paiva (Fernanda Torres), a protagonista, se tornou um símbolo da luta contra o regime e pelos direitos humanos. Ela passou mais de 40 anos em busca de esclarecimentos sobre o paradeiro do marido.
O filme é baseado em um livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, escritor que tinha 11 anos no desaparecimento do pai.