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Morre aos 78 o ator Cyl Farney

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ator Cyl Farney morreu na madrugada de hoje, aos 78 anos. Ele estava internado desde quarta-feira no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Adventista Silvestre, em Santa Teresa e, de acordo com a Agência Brasil, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Nascido Cilênio Dutra e Silva, o ator foi um dos mais requisitados galãs da Atlântida. Depois de A Escrava Isaura, de 1949, chegou ao auge na década de 50, participando de quase vinte filmes, muitos rodados no mesmo ano: Noites em Copacabana (1950), Um Beijo Roubado (1950), Aí Vem o Barão (1951), Areias Ardentes (1952), Carnaval Atlântida (1952), Colégio de Brotos (1955), Chico Viola Não Morreu (1955), E o Espetáculo Continua (1958), O Homem do Sputnik (1959), entre outros. Na época de ouro da Atlântida, Cyl formava ao lado de Hélio Souto o time de frente dos galãs nacionais. Sob a direção de nomes com Carlos Manga, José Carlos Burle e Euripides Ramos, entre outros, contracenou com Grande Otelo, Oscarito, José Lewgoy, Paulo Autran, Eliana, Odete Lara, e até com seu irmão, o cantor Dick Farney, morto em 1987. Nos anos 60, ainda fez bastante chanchada. Vieram Cacareco Vem Aí (1960), Entre Mulheres e Espiões (1961) e As Sete Evas (1962), de Carlos Manga. Mas no início dos anos 70, sua carreira começou a esfriar, e nos 70 abandonou o trabalho na frente das câmeras e passou a investir na carreira de produtor. Entre seus últimos filmes estão A Infidelidade ao Alcance de Todos (1972), Um Virgem na Praça (1973), Este Rio Muito Louco (1977), e o raro O Pai do Povo, dirigido por Jô Soares.

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