Os 10 melhores filmes de todos os tempos, segundo Walter Salles

Cineasta brasileiro destaca obras clássicas e celebra ‘Vidas Secas’ como representante nacional

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Por Erem Carla
Walter Salles, diretor de 'Central do Brasil' e 'Ainda Estou Aqui' Foto: Silvana Garzaro|ESTADAO

Walter Salles, diretor de filmes premiados como Central do Brasil (1998) e Ainda Estou Aqui (2024), compartilhou sua lista dos 10 melhores filmes de todos os tempos em contribuição ao ranking de 2022 da revista britânica Sight and Sound.

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A publicação, uma das mais respeitadas no mundo do cinema, atualiza a cada década duas listas de grandes destaques da Sétima Arte: uma eleita por críticos e outra por cineastas.

Entre os 460 diretores convidados a votar, Walter Salles escolheu obras que vão de 1925 a 1974, com uma produção brasileira no topo de sua preferência: Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos. O filme, baseado no clássico literário de Graciliano Ramos, retrata a luta de uma família de retirantes nordestinos contra a pobreza e a seca.

Além de Vidas Secas, a lista de Salles inclui clássicos como Era uma Vez em Tóquio (1953), de Yasujiro Ozu, e A Paixão de Joana D’Arc (1927), de Carl Theodor Dreyer. O diretor também fez menção a Acossado (1960), de Jean-Luc Godard, e Profissão: Repórter (1975), de Michelangelo Antonioni.

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Salles ainda comentou a dificuldade de restringir suas escolhas a apenas 10 produções. “Close-Up e Where is the Friend’s House são muito importantes para mim, e chegaram muito perto de entrar na lista. Pena que não seja uma lista de 15 filmes favoritos: Kubrick, Hitch e Lubitsch teriam feito parte dela”, afirmou o cineasta.

Confira a seleção de Walter Salles para os melhores filmes de todos os tempos:

  1. Era uma Vez em Tóquio (1953) – Yasujiro Ozu
  2. A Paixão de Joana D’Arc (1927) – Carl Theodor Dreyer
  3. Sete Oportunidades (1925) – Buster Keaton
  4. Rastros de Ódio (1956) – John Ford
  5. Vidas Secas (1963) – Nelson Pereira dos Santos
  6. Profissão: Repórter (1975) – Michelangelo Antonioni
  7. Memórias do Subdesenvolvimento (1968) – Tomás Gutiérrez Alea
  8. A Batalha de Argel (1966) – Gillo Pontecorvo
  9. Acossado (1960) – Jean-Luc Godard
  10. Roma, Cidade Aberta (1945) – Roberto Rossellini
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