Garotos Podres: briga judicial e nova nota de esclarecimento

da equipe Combate Rock

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Por Redação
Atualização:

Os problemas da grande banda punk brasileira Garotos Podres estão longe de terminar. Assim como outros nomes importantes da música, o grupo implodiu, com direito a briga judicial direito de uso do nome e as famosas divergências "musicais e comportamentais". Embora a banda praticamente tenha acabado, o vocalista José Rodrigues Júnior, o Mao, tenta esclarecer o que está ocorrendo de verdade na banda, em sua visão. Veja a nota oficial que ele publicou no Facebook nesta sexta-feira:

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Nota de esclarecimento sobre os Garotos Podres

Diante de recente matéria publicada no site Whiplash.net, intitulada: "Garotos Podres: sem Mao, com nova formação e novo nome", me vejo na obrigação de vir novamente a público no intuito de restabelecer a verdade dos fatos.

I - Em nenhum momento saí dos Garotos Podres. O que realmente aconteceu foi algo muito diferente. Os senhores Michel Stamatopoulos (OAB 2878/Acre) e Leandro Ciorra Ferreira simplesmente tentaram (e ainda estão tentando) se apossar da banda. Felizmente, já sabendo da ilibada reputação destes senhores, providenciei o devido registro do nome da banda junto ao INPI ainda em meados do ano passado. Este fato frustrou a tentativa do Sr. Michel Stamatopoulos (OAB 2878/Acre) em registrar o nome da banda em "seu nome", tentativa que ele tentou realizar em março de 2013.

II - Nós dos Garotos Podres nos pautamos sempre dentro de alguns princípios básicos. Nunca defendemos a "Ditadura Militar" e jamais defendemos políticos de extrema-direita (como, por exemplo, o Dep. Marco Feliciano). O fato do senhor Michel Stamatopoulos (OAB 2878/Acre) recentemente passar a defender publicamente a Ditadura e a este deputado, constitui-se, a nosso ver, numa vergonhosa e descarada deserção de consciência, incompatível com o espírito dos Garotos Podres.

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III - O senhor Michel Stamatopoulos (OAB 2878/Acre) não é, nem nunca foi "porta-voz" de nada, e muito menos "porta-voz" dos Garotos Podres. Trata-se apenas de um cidadão que, acometido de um oportunismo desenfreado, está pretendendo se apossar do legado histórico dos Garotos Podres (legado histórico do qual ele contribuiu muito pouco), montando uma nova banda e tentando se passar como "continuidade" dos Garotos Podres.

IV - Sou autor de quase 90% das letras e compositor de cerca de 50% das músicas dos Garotos Podres. O mais irônico de tudo isto é que estes senhores, que tentam posar como "continuidade dos Garotos Podres" muito pouco fizeram. O senhor Leandro Ciorra Ferreira não compôs uma única música ou letra em 14 anos que esteve na banda, e o senhor Michel Stamatopoulos (OAB 2878/Acre) foi coautor de apenas ½ letra ("Eu não sei o que quero".) em 28 anos na banda.

V - O que realmente está acontecendo é que a banda "rachou" devido à inadequada postura de dois de seus integrantes (Michel e Leandro). Ao que parece, os senhores Michel e Leandro começarão uma NOVA BANDA, enquanto eu o Kaká Saffiotti iniciaremos um novo projeto. Conforme podem observar na documentação que estou disponibilizando em minha página, nenhumas destas NOVAS BANDAS poderão usar o nome "Garotos Podres" enquanto não se resolverem as questões de natureza administrativa ou judicial junto ao INPI.

VI - Em resumo: a banda anunciada no site whiplash não é os Garotos Podres, e nem mesmo a sua continuidade. Querer transformar esta banda numa pretensa "continuidade" dos Garotos Podres, equivale a uma tentativa de "golpe na praça".

Mao

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