Depois de Bolsonaro, chegou ontem a vez de Alckmin falar a grupo de empresários, dando continuidade à série de encontros com presidenciáveis capitaneados por Abílio Diniz. Na sede de sua holding, na Avenida Faria Lima.
Pelo que se apurou, diferentemente do que aconteceu com o deputado do PSL, os cerca de 20 convidados sequer tocaram no assunto economia. A explicação pode estar na presença de Persio Arida, como responsável pelo programa de governo do tucano. Todos ali o conhecem, sabem bem o que ele pensa em termos de desafios e soluções e... concordam em gênero, número e grau.
Ou seja, preocuparam-se menos com "o conteúdo do programa" e mais com "a forma como o tucano vai conseguir votos", relata dos presentes. Acredita-se que o ponto fraco, não só de Alckmin, mas do PSDB, é a comunicação.
Outro empresário perguntou ao candidato se a campanha vai abordar a "herança maldita de Lula". Alckmin ponderou que sua campanha vai, sim, apontar problemas. Mas que seu desejo é "focar em soluções".
Entretanto, o ex-governador lembrou ali, sem tocar no nome do ex-presidente ou no PT, os "13 anos de recessão, 13 candidatos a presidente e 13 milhões de desempregados".
Duvida: será esse o slogan da campanha tucana?
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