Não faltassem problemas com a crise, os líderes do G-20 terão mais um a enfrentar, no encontro deste fim de semana em Washington: como evitar que o debate não leve a nada e reacenda as incertezas que, dia sim, outro também, fazem as bolsas despencar. Primeiro problema: o portador de esperanças Barack Obama não estará lá. Segundo, as diferenças entre EUA e europeus garantem que não haverá avanços. "O que se pode esperar é que o G-20 faça recomendações a fim de que se adotem normas para melhorar a supervisão do mundo financeiro", prevê Ernesto Lozardo, da Economia da FGV. Ou seja, não se prevê céu de brigadeiro para segunda-feira.
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