
No pacote de apresentação da reforma da Previdência aos governadores, ontem em Brasília, chamou a atenção de um deles a abordagem de uma das medidas mencionadas por Paulo Guedes - a nova versão do Benefício de Prestação Continuada. À coluna, esse governador ponderou que o novo BPC "parece mais um bode na sala" - a ser retirado na hora de se fechar um acordo.
Aliás, Guedes até admitiu no encontro deixar o BPC como está, na questão dos critérios sobre idade dos beneficiados.
Nova norma prevê benefício aos 60 anos
A reforma em debate prevê um benefício de até R$ 400 para idosos a partir dos 60 anos em condições de extrema pobreza. O BPC atual paga um salário mínimo -- hoje em R$ 980 -- a pessoas com deficiência ou sem meios de manutenção, a partir dos 65.
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Um governador que participou de encontro com Paulo Guedes, ontem cedo em Brasília, ponderou à coluna que uma das medidas do pacote previdenciário, a nova versão do Benefício de Prestação Continuada, "parece mais um bode na sala" - a ser retirado para fechar o acordo. Aliás, Guedes até admitiu, no encontro, deixar o BPC como está, na questão da idade.
Na reunião, segundo um dos presentes, Guedes admitiu mudar o valor do BCP, ao menos em relação à idade do pagamento integral que hoje é feito a partir de 65 anos para o valor do mínimo. Pela proposta, essa idade passaria para 70 anos.
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