Depois de Caçadas de Pedrinho, agora é a vez de Negrinha, também do escritor Monteiro Lobato, entrar no alvo do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara). A entidade ingressou hoje com representação na Controladoria-Geral da União (CGU) para que a compra da obra pelo Ministério da Educação (MEC) seja investigada. Para o instituto, o livro tem cunho racista e não poderia ser adquirido com dinheiro público, por meio do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).
A nova representação foi apresentada no mesmo dia em que o MEC discutiu, com o instituto, o que fazer com Caçadas de Pedrinho, também considerado racista pela entidade. Não houve acordo e, agora, a definição ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF).
No mandato de segurança, o Iara defende que a obra seja distribuída com um encarte explicativo e os professores recebam capacitação para abordar o assunto em sala de aula. O MEC afirma que os docentes estão sendo capacitados e não aceita discutir mudanças nesse contexto.
A decisão poderá ser tomada pelo ministro Luiz Fux ou levada a plenário. As informações são da repórter Lígia Formenti, de Brasília.
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