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Festival Sesc Jazz terá shows presenciais e online, mostra de filmes e debates

Realizado de 15 a 31 de outubro, o evento destaca a influência do jazz em outros estilos musicais, como funk e bossa nova

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Por Sesc
4 min de leitura
Hamilton de Holanda por Kika Carvalho 

A 3ª edição do Sesc Jazz promete conquistar o híbrido, marcando o retorno das atividades artísticas com plateias presenciais no Sesc SP.

De 15 a 31 de outubro, o festival vai receber mais de 20 shows nacionais nos palcos das unidades Consolação, Pinheiros, Pompeia e Vila Mariana, com público reduzido e transmissão ao vivo pelo YouTube. Também haverá exibição online ao público com uma programação extensa e variada, em formato de shows internacionais exclusivos e de apresentações marcantes do acervo do Sesc, além de produções audiovisuais inéditas sobre o tema, mostra de filmes e ações formativas.

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A ideia desta edição é se debruçar sobre a compreensão expandida de jazz, a partir de sua presença em outros estilos musicais contemporâneos, como blues, funk, pop, rock, samba, choro, baião e bossa nova.

Para isso, a agenda de shows traz desde artistas não tão conhecidos do grande público até nomes consagrados da música instrumental. A programação apresenta nomes como Joyce Moreno (com participação de João Donato), Romero Lubambo (celebrando 50 anos de carreira), Hamilton de Holanda (que explora as relações estéticas entre o choro e o jazz) e Amaro Freitas (que mergulha em sua ancestralidade negra e recebe em cena dois músicos emergentes, Lucas dos Prazeres e Henrique Albino).

Um dos responsáveis pela curadoria de programação, Alcimar Frazão, destaca a expectativa em torno da retomada dos eventos presenciais. "Estamos passando por um dos momentos mais sombrios da história recente, e isso com certeza vai refletir nesse reencontro. Tem muita história e muita emoção envolvidas. Os artistas estão muito ansiosos para reencontrar o público, e vice-versa. Nós todos estamos ansiosos para o que virá."

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Os ingressos custam R$ 40 (inteira) ou R$ 20 (credencial do Sesc ou meia-entrada) e já estão à venda pelo site do Sesc São Paulo. Para entrar nas unidades, é necessária a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19 (pelo menos a primeira dose), em formato impresso ou digital. 

Atrações internacionais

Frazão também destaca o fato de o festival, antigo Jazz na Fábrica, ter se tornado uma caixa de ressonância da cena nacional e internacional do gênero. "Com a pandemia, fizemos uma imersão na cena nacional, com bastante destaque à cena de São Paulo, considerando a necessidade de evitarmos grandes deslocamentos por parte dos artistas e da equipe."

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Mas é claro que os músicos estrangeiros não ficaram de fora. "Os artistas participam com shows inéditos gravados para o Sesc Jazz ou videodepoimentos, em seus países de origem, a partir de uma parceria com os consulados", conta o integrante do núcleo de curadoria. Alguns dos destaques são o espanhol José Quevedo Bolita, a pianista dinamarquesa Kathrine Windfeld e o quarteto NΔBOU, liderado pela trombonista belga Nabou Claerhout.

Vinicius Chagas por Kika Carvalho 

Filmes, websérie e ações formativas

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A programação contempla uma série de produções audiovisuais, incluindo uma mostra de filmes clássicos e de vanguarda, que revelam pesquisas sobre processos artísticos e documentam a história de bandas e criadores jazzísticos. É o caso de "Meu Amigo Fela", com direção de Joel Zito, que fala sobre a vida e a obra do multi-instrumentista nigeriano Fela Kuti, morto em 1997. 

Também vai dar para assistir a minidocumentários de 15 minutos sobre os principais festivais de jazz da cena independente do Brasil, além de prestigiar a websérie "Jazzpora", que parte da musicalidade afrodiaspórica para explorar conexões estéticas e políticas entre o jazz e outras expressões artísticas. 

Já a programação de ações formativas engloba mesas de debates para tratar dos subgêneros do jazz, seus sotaques regionais e mesclas com ritmos locais. O encontro intitulado Instrumental Brasileiro, por exemplo, sob as indagações ‘Jazz americano ou música afro-brasileira? Afinal, quais são as origens da nossa música instrumental?’, terá participação de Vera Figueiredo,  Robertinho Silva e Arismar Espírito Santo, com mediação de Priscila Rahal, integrante do núcleo curatorial do projeto. As transmissões acontecem aos sábados e domingos, pelo YouTube do Centro de Música do Sesc São Paulo

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Outro destaque do Sesc Jazz é uma aula-show com Letieres Leite, composta de quatro episódios musicais nos quais o artista aborda diferentes aspectos que caracterizam o Método UPB - Universo Percussivo Brasileiro, criado por ele próprio. 

Neste mesmo caminho, a extensa programação também realizará encontros de escutadas mediadas. Partindo da ideia de que praticar música é também saber escutá-la, o festival convidou artistas pesquisadores para falarem sobre os aspectos musicais e históricos de álbuns importantes da música brasileira que possuem relações com o entendimento mais amplo de jazz. O formato da atividade será de podcasts para serem veiculados nas plataformas institucionais do Sesc/SP e site do Sesc Jazz

O público pode, ainda, participar de masterclasses de instrumentos, pela plataforma Zoom. Os inscritos executam obras do repertório instrumental brasileiro e recebem avaliações e orientações técnicas e conceituais de artistas de destaque do cenário do jazz brasileiro: Lilian Carmona (bateria), Maria Beraldo (clarinete), Itiberê Zwarg (baixo) e Sidmar Vieira (trompete).

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Para ter acesso à programação completa do Sesc Jazz, acesse o site oficial do evento.

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