Francês deve ser maestro interino da Osesp até 2011

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Por AE

Com a demissão do maestro John Neschling, anunciada anteontem pela Fundação Osesp, a orquestra deverá ser regida interinamente até 2011 (quando assume um novo diretor artístico) pelo maestro francês Yan Pascal Tortelier. A Fundação Osesp não confirma ou nega a informação, obtida pelo jornal O Estado de S.Paulo com fontes ligadas à orquestra, informa apenas que as negociações estão bem adiantadas e que o nome do novo regente principal pode ser anunciado nos próximos dias. Filho do célebre violoncelista Paul Tortelier, o maestro francês já foi regente principal da Filarmônica da BBC e principal regente convidado da Sinfônica de Pittsburgh; em 2008, comandou a Osesp durante duas semanas, com resposta positiva dos músicos e da crítica. A demissão de Neschling foi anunciada em carta enviada por e-mail ao maestro, que está regendo na Grécia e volta ao Brasil apenas no início de fevereiro. Por intermédio de seu assessor de imprensa, o maestro informa que não vai se pronunciar sobre a demissão antes da chegada ao Brasil e que está consultando seus advogados sobre questões contratuais - segundo a fundação, a conduta pública do regente está em desacordo com as cláusulas de seu contrato. O silêncio, de resto, se espalha. Membros do conselho da Fundação Osesp também recusaram pedidos de entrevista. Maestros das principais orquestras do País procurados pelo Estado também preferiram não se pronunciar sobre a questão. Já o secretário-adjunto de Cultura Ronaldo Bianchi disse que o governo ?tem profundo respeito pelo trabalho do maestro? e que ficou sabendo da decisão de demiti-lo ?da mesma forma que a imprensa e o público?. O compositor Gilberto Mendes elogiou, na manhã de ontem, o trabalho de Neschling e afirmou que sua saída é ?o fim de uma era, o começo do fim da Osesp?. O mesmo espírito pode ser encontrado nos diversos fóruns de discussão que se estabeleceram na internet desde a divulgação da notícia. Da mesma forma, fãs da orquestra criaram na rede um abaixo-assinado no qual pedem a permanência do atual corpo administrativo e artístico da orquestra ?para que todo o trabalho realizado até o momento não tenha sido em vão?. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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