Confira abaixo os vencedores do Prêmio Pulitzer 2018, nas categorias de ciências humanas e literatura. A honraria foi entregue nesta segunda-feira, 16, em Nova York.
HISTÓRIA
Jack E. Davis, The Gulf: The Making of an American Sea
O Golfo do México é o 10.º maior corpo de água do mundo. Mas até o livro de Davis, com traços da pré-história até o presente, ele nunca havia ganhado uma história compreensiva, o comitê avaliou. Davis, de 61 anos, é um professor da Universidade da Flórida.
FICÇÃO
Andrew Sean Greer, Less
O protagonista do romance de Greer é Arthur Less, um romancista na beira dos 50 anos que, sentindo-se humilhado na vida e na carreira, aceita convites de seguidos e disastrosos eventos literários. Suas viagens, preenchidas com incidentes bem humorados, levam-no para Nova York, Paris, Berlim, Marrocos, Índia e Japão. No New York Times Book Review, Christopher Buckley disse que Less era o livro "mais divertido, esperto e humano" que ele leu em anos.

TEATRO
Martyna Majok, Cost of Living
Majok, de 33 anos, uma imigrante polonesa que viu sua primeira peça de teatro aos 17 anos depois de ganhar US$45 jogando sinuca, inicialmente escreveu esse texto como uma peça curta, que evoluiu e chegou à forma em que estreou na off-Broadway em junho. A peça recebeu críticas positivas pelo seu retrato dos obstáculos que chegam com deficiências físicas.
BIOGRAFIA
Caroline Fraser, Prairie Fires: The American Dreams of Laura Ingalls Wilder
O comitê do Pulitzer citou Fraser, de 57 anos, pelo seu "retrato profundamente embasado e de escrita elegante" mostrando como Wilder, a autora de Little House on the Prairie (Os Pioneiros), "transformou a história de pobreza, falha e luta de sua família num conto animador de auto-confiança, amor e perseverança".
POESIA
Frank Bidart, Half-light: Collected Poems 1965-2016
Half-light também levou o National Book Award, e Bidart, de 78 anos, disse que não consegue ver os prêmios senão como uma validação de sua extensa carreira.
NÃO FICÇÃO
James Forman Jr., Locking Up Our Own: Crime and Punishment in Black America
O livro de Forman aponta como as respostas em tempo real às crises nas comunidades negras nos anos 1960 ajudaram, de maneira não intencional, ao encarceramento em massa. / Com The New York Times