Barcelona é sempre citada como a cidade que mais ganhou ao sediar uma olimpíada.
Mas Barcelona não é o que é por causa da Olimpíada.
Ela é de Gaudí, Picasso, Miró, Dali, do Mediterrâneo, do sol, do calor.
Com ou sem Olimpíada, Barcelona seria um dos pilares do turismo europeu.
E seu estádio Olímpico, hoje obsoleto, não é utilizado há anos.
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Berlim ganhou mais turistas depois da Olimpíada de 1936? Ao contrário.
Foi a cidade mais evitada durante décadas.
E Cidade do México, Los Angeles, Montreal, Seul, Sarajevo, Sochi?
A Sochi construída para os jogos já estava abandonada seis meses depois.
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Ninguém vai a Atlanta e pensa na sede da Olimpíada de 1996, mas em qual cassino a comida é mais em conta.
E mais, a Grécia não faliu por causa da Olimpíada de Atenas, e sim por entrar na Comunidade Europeia.
Perdeu indústrias, mão de obra, ganhou inflação e corrupção.
Além de arenas abandonadas.
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É surpreendente que o tal legado não se concretiza na totalidade. Até em economias organizadas, houve desperdício.
Sem contar os custos astronômicos [Sochi US$ 51 bilhões, Londres US$ 11,6 bilhões, Pequim no mínimo US$ 40 bilhões].
Sarajevo foi palco de uma olimpíada de inverno e de uma guerra civil.
A degradação de suas instalações é justificável.
Em Atenas, que custou US$ 15 bilhões, parte do legado está às moscas.
Foi o jornalista Tim Chester quem selecionou para o Mashable o abandono de obras olímpicas no mundo todo.
Encontrou mascotes de Pequim jogados.
Até uma rampa em Turim abandonada [Jogos de Inverno de 1956]