De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Cinema japonês anda em alta nos festivais

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Por Rodrigo Fonseca

RODRIGO FONSECA Tempos quentes para o cinema japonês no mundo. Nesta sexta-feira, o ganhador do Oscar "Drive My Car", de Ryusuke Hamaguchi, vai receber o Prêmio Fipresci de Melhor Filme do Ano na abertura do 70. Festival de San Sebastián, no norte da Espanha. Paralelamente, no Canadá, o Festival de Toronto - TIFF serve de ponto de venda (com voracidade) para "Shin Ultraman", um sucesso de bilheteria, dirigido por Shinji Higuchi, a partir do herói idealizado em 1966, para a TV, por Eiji Tsuburaya, Kazuho Mitsuta e Akira Sasaki, com design de Tohl Narita. Estralada por Takumi Saitoh, essa produção de US$ 6,3 milhões faturou US$ 30 milhões na venda de ingressos neste momento em que a Marvel edita uma série de HQs do vigilante espacial (já lançadas aqui pela Panini. Nesse novo longa da franquia "Ultra", o governo japonês trava uma incessante e desesperada batalha contra invasores alienígenas conhecidos como Espécie Classe S até que a esperança para a Humanidade surge na forma de um misterioso gigante guerreiro vindo do espaço. Por fim, o bonde do Japão inclui a escolha de "Fragmentos do Último Testamento", de Zeze Takahisa, como o título de abertura do Festival Internacional de Cinema de Tóquio, que decorre de 24 de outubro a 2 de novembro. Esse drama bélico é baseado na verdadeira história de Yamamoto Hatao, um prisioneiro de guerra nipônico detido num gulag siberiano. Ele acreditava que seria capaz de se reunir com a sua esposa e filhos no Japão e, durante onze anos, lutou para manter viva a luz da esperança para seus companheiros de cárcere. Em terras e telas nacionais, o Brasília International Film Festival, que começa no dia 23, no DF, vai exibir o tocante "Yamabuki", de Juichiro Yamasaki, que brilhou, em janeiro, na competição oficial de Roterdã, na Holanda.

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