
Adaptabilidade é fundamental para navegar com destreza neste tempo, que se caracteriza pelo abandono de velhas formas que serviram para manter as coisas funcionando na civilização e, ao mesmo tempo, construir as novas.
A mudança, diga-se de passagem, não é outra que a das formas, pois os fundamentos continuam os mesmos, e dentre esses o mais importante é a VERDADE. E não me faças perder tempo com a afirmação impulsiva de que a verdade seja relativa, não há nada relativo nessa.
Nossas existências são impregnadas pelas qualidades e vícios do que nossos ancestrais sonharam e realizaram, e isso fica latente, nos pressionando para se manifestarem e demonstrarem, com um modo peculiar, sob a Lei da Causa e Efeito, como tudo o mais no Universo. O que haveria de relativo nisso?
A peculiaridade consiste em que cada geração escolhe, no mais das vezes de forma inconsciente, o que conservará das velhas formas, e como as expandirá ou enriquecerá e, também eventualmente, escolherá como empobrecê-las, mas isso é muito raro acontecer, e a despeito de quaisquer críticas sobre a mediocridade de nossa época atual, a história da humanidade consta de muito mais avanço do que retrocesso.
Por enquanto só vemos dissonância e discordância, mas isso durará pouco, não porque nos dirijamos a uma época de ouro, pacífica e divina, mas porque as coisas se acalmarão e haverá um pouco mais de harmonia para vivermos nossas existências belas e assustadas.
Por isso a necessidade da adaptabilidade, para não sermos quebrados pelos embates do destino.