O tiro que assassinou George W. Bush

A Morte de George W. Bush. No Cinemax, às 15h40. Reprise, colorido, 93 minutos

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Foto do author Ubiratan Brasil

George W. Bush vive agora seu ocaso, buscando o anonimato até que diminua a sanha do mundo contra o péssimo legado que deixou. Mas, enquanto foi presidente dos EUA, ele foi alvo de críticas diversas. Uma delas veio em forma de falso documentário, A Morte de George W. Bush, de Gabriel Rangel, que o Cinemax exibe à tarde. Rodado em 2006, o filme mostra a fatídica noite em que Bush, depois de um evento em Chicago, é assassinado ao sair do hotel Sheraton. Trata-se de uma morte anunciada: ao chegar à cidade, o presidente enfrenta uma manifestação cuja ferocidade surpreende a própria segurança. A cena da morte, aliás, faz lembrar o atentado sofrido por Ronald Reagan, em 1981, em Washington. Range utilizou atores desconhecidos para interpretar todos os envolvidos no crime, desde a polícia e os responsáveis pela segurança até o próprio assassino. E, graças ao avanço tecnológico, ele utilizou uma série de fotomontagens de Bush para que o ator que interpretava o presidente tivesse realmente a sua face. Lançado em 2007, o filme provocou fortes reações. Hilary Clinton, por exemplo, antes mesmo de assisti-lo, condenou-o, taxando a obra de doentia e repugnante.

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