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Ações asiáticas não mostram tendência, mesmo com suporte de Fed e China

Por CHIKAKO MOGI

As ações asiáticas não mostraram tendência comum nesta quarta-feira, à medida que uma retomada na atividade industrial da China e o comprometimento do Federal Reserve, banco central norte-americano, com sua postura de estímulo agressivo aliviaram o sentimento abalado pelo plano de resgate ao Chipre. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do HSBC sobre o setor industrial da China avançou para 51,7 em março ante 50,4 em fevereiro, apontando para um crescimento sólido, embora não espetacular, no primeiro trimestre na segunda maior economia do mundo. "Crescimento da China a 10 por cento é incrível, a 8 por cento é muito forte, mas se a China crescer 6 por cento ainda é muito melhor do que qualquer outro país desenvolvido por aí", afirmou o presidente do Oil Outlooks and Opinions em Houston, Carl Larry. Às 7h51, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha queda de 0,15 por cento, depois de avançar 0,1 por cento mais cedo. As ações de Hong Kong anularam ganhos iniciais para mostrarem ligeira retração de 0,14 por cento, enquanto as ações de Xangai entraram no território positivo, subindo 0,30 por cento, após os dados do PMI. O índice Nikkei, do Japão, avançou 1,34 por cento, atingindo o maior nível em quatro anos e meio, ao passo que exportadores tiveram ganhos devido à postura do Fed de continuar dando estímulo à economia e expectativas de afrouxamento monetário pelo banco central do Japão. O índice de Seul encerrou em queda de 0,44 por cento, a bolsa de Taiwan subiu 0,18 por cento, Cingapura ganhou 0,59 por cento e Sydney fechou com desvalorização de 0,15 por cento. (Reportagem adicional de Florence Tan e Melanie Burton em Cingapura)

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