Ciência impulsiona produtividade do agronegócio

O desafio de produzir mais sem expandir a área cultivada depende, em grande parte, do melhor uso do solo

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Por Yara Brasil e Estadão Blue Studio
Atualização:
3 min de leitura

Aumentar a produtividade do agronegócio exige investimentos robustos em Pesquisa & Desenvolvimento. Apoiar a ciência para colocar no mercado produtos cada vez mais eficientes e sustentáveis é caminho obrigatório no setor de fertilizantes. “Um dos pontos cruciais para que a gente consiga fazer o melhor uso dos recursos naturais é aprimorar o uso do solo, e isso se consegue com tecnologia e conhecimento”, diz Guilherme Schmitz, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Yara Brasil.

Parcerias com grandes instituições brasileiras de pesquisa impulsionam o aprimoramento da linha de produtos da empresa, que atua por meio da oferta combinada de conhecimento e um pacote nutricional completo para que o agricultor consiga atingir os melhores resultados em sua lavoura. A Yara mantém 152 projetos em 35 centros científicos sediados em diferentes regiões do Brasil, envolvendo os mais variados cultivos.

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Um exemplo é o projeto desenvolvido com a Embrapa Arroz e Feijão para obter índices de desempenho agronômico, econômico e de impacto ambiental de diferentes fertilizantes nitrogenados na sucessão milho 1ª safra/feijão comum 3ª safra para as condições do Cerrado brasileiro. Outra frente de pesquisa está na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), que vem analisando a aplicação de fontes fosfatadas na adubação de canaviais. “O maior mérito de parcerias como essa é proporcionar um grande crescimento científico a partir das necessidades reais do mercado”, avalia o professor Paulo Pavinato, da área de fertilidade do solo e adubação do Departamento de Ciências do Solo da Esalq/USP.

Contributor Foto: tu is


Redução das emissões

O projeto de milho com a Embrapa está sendo desenvolvido há 10 anos, o da Esalq é mais recente, mas a busca é sempre ter pesquisas de longa duração – trata-se de um dado especialmente relevante, pois, além de contribuir para a formação de um grande número de pesquisadores, a manutenção por longo período dos experimentos no campo é fundamental para obter as métricas que balizam as ofertas e as garantias feitas aos clientes da Yara. Graças aos investimentos em pesquisa, a empresa conseguiu colocar no mercado soluções que contribuíram para aumentar a produtividade entre 15% e 20% e, ao mesmo tempo, reduzir fortemente a pegada de carbono em diferentes lavouras – 25% na cana-de-açúcar, 28% no milho e 55% no café, tendo sempre como referência os produtos tradicionalmente utilizados pelo agricultor.

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A redução das emissões é um benefício associado a todos os processos que buscam maior eficiência, mas a Yara desenvolve produtos especialmente alinhados ao compromisso de trabalhar pela descarbonização das cadeias produtivas do agronegócio. É o caso dos fertilizantes verdes, categoria de produto em que o gás natural utilizado na produção de amônia é substituído pelo biometano obtido de resíduos da cana-de-açúcar no processo de produção de etanol. Dessa substituição resulta a chamada “amônia verde”, matéria-prima para fertilizantes que atendem aos preceitos de sustentabilidade, com redução de 80% das emissões.

Investimento confiável

Disponibilizar produtos aprimorados é apenas uma parte do processo. Há vários outros aspectos que precisam ser cuidados para que se consiga alcançar os resultados esperados, como a disseminação dos conhecimentos, o manejo adequado e boas técnicas de aplicação. A Yara oferece apoio aos produtores para a compreensão exata de suas necessidades e o desenvolvimento de projetos customizados, que resultem na melhor equação desempenho-custo.

“Nunca deixamos de levar em conta o lado financeiro do produtor”, lembra Schmitz. “Conseguimos demonstrar de antemão que o aumento da produtividade e da qualidade compensará os investimentos nos nossos produtos.” A confiança nos resultados é tão grande que a Yara adotou, a partir de 2020, o conceito de “investimento confiável”. Trata-se do princípio de devolver o investimento extra em seus produtos caso a aplicação não alcance os resultados projetados pelo diagnóstico feito pela empresa, por meio de uma plataforma digital e diretamente na propriedade do cliente. O programa começou pelos cultivos de café e soja e foi recentemente expandido para batata e algodão, com perspectiva de adoção imediata também no segmento de citrus.

Fundada em 1905 na Noruega, a Yara nasceu com a missão de contribuir para combater a fome que atingia a Europa naquele início de século. Hoje, atuando em mais de 60 países, a empresa conta com quase 17 mil colaboradores, dos quais 5 mil estão no Brasil – visto pela Yara como protagonista no desafio de alimentar uma população global que continuará crescendo ao longo das próximas décadas.