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Congresso sobre mulheres no agro retoma edição presencial

Debates vão tratar de temas como o rastreio da cadeia de produção e também abordarão o machismo que persiste no setor

Combater o machismo no agronegócio e trazer mais visibilidade e respeito para as empresárias da agropecuária estão entre os objetivos do 7.º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio (CNMA), evento realizado pelo Transamerica Expo Center com apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e coordenação de conteúdo da consultoria Biomarketing, do professor José Luiz Tejon Mejido. O Estadão é parceiro de mídia do evento.

Após dois anos com edições digitais, o CNMA volta a ser presencial e com recorde de público: 2,5 mil pessoas estão inscritas para o evento Foto: Grupo Vamos/Divulgação

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Após dois anos com edições digitais, o CNMA volta a ser presencial e com recorde de público: 2,5 mil pessoas estão inscritas para o evento a partir de amanhã, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Os ingressos estão esgotados. A última edição presencial, em 2019, teve 2 mil participantes.

“Desde a primeira edição, o evento já vem com essa missão de dar voz à mulher do agro, uma voz que estava represada. Tanto é assim que a primeira edição foi organizada para 300 pessoas – mas, de última hora, tivemos de aumentar para 600 por causa da procura”, lembra Alexandre Marcílio, diretor do Transamerica Expo Center.

As participantes replicam os conhecimentos do CNMA em suas regiões. Segundo a organização, mais de 50 grupos de mulheres já foram formados para dar sequência ao movimento de afirmação feminina no campo regionalmente.

Temas

Nesta edição, os debates vão falar da importância que o consumidor final dá à origem dos produtos que compra – analisando a cadeia de produção completa. Também vão ser tratados temas relacionados à diversidade. “Muitas produtoras contam que têm muito sucesso em suas áreas, mas ainda não alcançaram o respeito que merecem”, frisa Marcílio.

Entre os principais convidados para as palestras, estão Abdalah Novaes, líder de soluções digitais da divisão agrícola da Bayer; Fernanda Hoe, diretora-geral do laboratório Elanco; Liège Vergili Correia, diretora de sustentabilidade da Friboi; e Aline Locks, da plataforma Produzindo Certo, que integra boas práticas agrícolas à propriedades rurais.

No encerramento do evento, o músico e ator Guito, que interpretou o peão Tibério na novela Pantanal, apresenta, ao lado de Carmen Perez, pecuarista e entusiasta de práticas do bem-estar animal na produção de gado, o documentário Quando ouvi a voz da terra, produzido por ela.

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