Donald Trump venceu a eleição presidencial, sem dúvida. A vitória agora, diferente de 2020, veio rapidamente e sem a necessidade de inúmeras recontagens. Desde a posse, em 20 de janeiro, ele publicou uma série contínua de mudanças de regras, e seu gabinete está quase completo. E seu desejo atual agora é eliminar o Departamento de Educação. Alguns funcionários federais optaram por abrir processos judiciais, enquanto muitos outros simplesmente escolheram se aposentar.
Essa mudança já reflete a influência de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, bem conhecido por sua capacidade intelectual e ampla presença internacional em inovações de todos os tipos. Há uma nova agência, DOGE ( Departamento de Eficiência Governamental), que Musk controla sozinho e tem autoridade para buscar trilhões de dólares em alívio abandonando nossa filiação à Organização Mundial da Saúde (OMS), a USAID, AIDS e outros.
Portanto, houve um esforço para evitar gastar o que já foi alocado, deixando o governo livre para continuar eliminando impostos domésticos no futuro.

Sobre as políticas para estrangeiros, o governo Trump deixou claros seus desejos. Primeiro, deve haver um esforço consciente para fechar a maior parte da imigração. Uma exceção foi aberta para favorecer os africâneres brancos, ancestrais de Musk. Muitos imigrantes ilegais residentes já foram mandados para casa. E há planos de usar Guantánamo para abrigar mais gente e assim o processo possa continuar.
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Enquanto isso, Trump está claramente em busca de um fim rápido para questões internacionais. Para Gaza, o esforço não é simplesmente garantir o retorno de prisioneiros do Hamas, mas ir muito além. Acredite ou não, ele quer enviar cerca de dois milhões de palestinos ao Egito e à Jordânia. Já houve emigração de palestinos em décadas de guerra com os israelenses. Mas desta vez, Trump quer fazer de uma área de praia próxima ao Mediterrâneo uma grande propriedade dos EUA. Afinal, pedir a posse da Groenlândia, Canadá e Canal do Panamá pode não ser suficiente.
E permanecem questões econômicas fundamentais. Trump acredita que superávits e déficits comerciais devem sair equilibrados, ou melhor ainda, render valores positivos. Foi assim que as monarquias históricas sempre buscaram administrar. Então, elas poderiam garantir seu sucesso. O mercantilismo no século 21 é a solução. Mas isso significa o fim do crescimento contínuo do comércio sob regras globais compartilhadas.
Finalmente, nem todos os governos do mundo mudaram para a direita. Lula certamente não gostará do novo nível de tarifas proposto por Trump e reagirá de acordo.