Após subir mais de 1% durante o dia, descolado da volatilidade externa, o dólar no mercado à vista devolveu os ganhos na meia hora final de negócios no balcão e passou à estabilidade. A moeda encerrou a R$ 1,617. O ajuste das cotações no balcão coincidiu com a inversão momentânea de alta para queda do dólar setembro de 2011 na BM&F em meio à forte recuperação das bolsas nos EUA e no Brasil. Segundo operadores, o ambiente de negócios melhorou mais no meio da tarde em meio à informação de que o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu planos para criação de empregos nas próximas semanas. Além disso, fontes disseram ao Wall Street Journal que o WalMart avalia a compra do Carrefour no Brasil.A aversão ao risco arrefeceu um pouco ontem após pedidos semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA melhores do que o esperado e a notícia de que alguns países europeus poderiam proibir temporariamente a venda de ações a descoberto . As principais bolsas europeias avançaram ao redor de 3%, impulsionadas pela recuperação do setor financeiro, e, nos EUA, o S&P 500 e o Nasdaq subiram mais de 4,6%, apagando a perda da véspera. O Dow Jones avançou 3,95% .Contagiada pelo rali no exterior, a Bovespa registrou alta de 3,79%, e fechou acima dos 53 mil pontos. Com isso, a Bolsa engrenou três pregões no positivo, contabilizando ganho de 9,6% no período e zerando as perdas na semana.Ainda atrelados ao ambiente externo, os juros futuros longos subiram e os curtos ficaram próximos da estabilidade na BM&F.