Bancários de SP manterão greve até segunda-feira

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Por AE
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Os bancários ligados ao sindicato de São Paulo, Osasco e região permanecerão em greve ao menos até segunda-feira. A decisão foi tomada em assembléia realizada hoje. Neste segundo dia de paralisação, cerca de 744 agências e 11 centros administrativos da região ficaram fechados, de acordo com a entidade. Aderiram ao movimento 35.150 bancários, o equivalente a 29,3% do total de trabalhadores da capital e da região de Osasco. "Os banqueiros já conhecem há quase dois meses quais são as nossas reivindicações e têm condições de atendê-las. Enquanto a federação dos bancos não apresentar uma proposta à altura do trabalho empenhado pelos bancários, a greve continua", afirmou, em nota, o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino. A categoria quer aumento salarial real de 5%, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, fim das metas "abusivas e do assédio moral", auxílio-creche de R$ 415 e vale-refeição diário de R$ 17,50. Os bancários pretendem promover uma passeata amanhã no centro da capital. A próxima assembléia para avaliar os rumos do movimento foi agendada para segunda-feira. Nacional Em todo o País, 3.750 agências mantiveram as portas fechadas hoje, de acordo com o balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Os bancários decidiram parar as atividades na quarta, após rejeitar o reajuste de 7,5% proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Em comunicado divulgado em sua página na internet, a Fenaban afirmou que "confia que chegará brevemente a um acordo com os sindicatos".

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