As bolsas de valores da Europa se mantiveram perto do maior nível em 29 meses nesta quinta-feira, sustentadas por dados positivos do setor manufatureiro dos Estados Unidos que ajudaram a minimizar efeitos da alta da inflação e do aumento de pedidos de auxílio-desemprego no país. A forte alta no núcleo dos preços ao consumidor do país e o grande número de pedidos de auxílio-desemprego pesaram sobre o índice FTSEurofirst 300, antes que dados otimistas sobre o setor manufatureiro ajudassem o indicador a reduzir as perdas e a fechar praticamente estável, a 1.186,30 pontos. "Os mercados estão tendo pouco volume de negócios... e sem muito entusiasmo. Parecia que investidores estavam esperando pelos dados dos EUA", afirmou o diretor de vendas da Capital Spreads, Angus Campbell. Embora os pedidos semanais de auxílio desemprego estejam ligeiramente piores do que o esperado, "eles não puderam movimentar muito o mercado", ao mesmo tempo em que a alta no núcleo dos preços ao consumidor foi superada após os "ótimos" dados sobre o setor manufatureiro, acrescentou. Entre as ações que conduziram os mercados para baixo estiveram as da suíça Schindler, que tombaram 5 por cento. A baixa ocorreu quando analistas da Vontobel projetaram resultados "não animadores". Já a Nestlé esteve entre as empresas que tiveram ganhos e fechou com alta de 0,9 por cento após superar as expectativas de vendas em 2010. Em Londres, o índice Financial Times fechou com oscilação positiva de 0,03 por cento, a 6.087 pontos Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,12 por cento, para 7.405 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 avançou ligeiros 0,03 por cento, para 4.152 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em leve alta de 0,05 por cento, a 23.178 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,59 por cento, para 11.113 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,11 por cento, para 8.126 pontos.