Campanha incentivará consumo de milho no País

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Associação Brasileira das Indústrias Moageiras de Milho (Abimilho) quer que o brasileiro consuma mais os produtos derivados do grão, que movimenta R$ 10 bilhões por ano no País. A intenção é ampliar o consumo anual per capita do milho e derivados dos atuais 18 kilos por pessoa para um volume mais próximo dos 63 kilos anuais consumidos pelos mexicanos. Para isso, o presidente da Abimilho, Nelson Kowalski, anunciou hoje uma estratégia de marketing que pretende tornar mais popular o grão e sobretudo seus derivados, como fubá, canjica, flocos e farinha de milho. O mote da campanha publicitária, criada pela Luminas, é "Milho é melhor". Um das primeiras ações é a doação de 50 toneladas do produto ao Programa Fome Zero pelas empresas filiadas à Abimilho, que movimentaram 4,2 milhões de toneladas de milho e faturaram R$ 3,3 bilhões com a venda de milho e derivados para consumo humano. "O milho é um produto nutritivo e pouco usado pelo brasileiro, vamos tentar diversificar esse uso, apresentando receita que podem ser feitas por brasileiros de todas as classes". A Abimilho, diz Kowalski, também quer, com sua campanha, mostrar que o produto não é usado apenas por pessoas de baixa renda e está presente em várias receitas de pratos sofisticados e caros. Com uma produção de 36,4 milhões de toneladas no ano passado, 60% foi destinanda ao uso animal, na forma de rações sobretudo para a avilcultura (39%) e a suinocultura (23%). Para Kowalski, embora esse consumo seja importante e a indústria do milho dependa dele, a intenção da Abimilho é agregar valor a esse produto ao estimular o consumo humano. Hoje, apenas 9% da produção brasileira chega à mesa do brasileiro, com a campanha, diz o empresário, a expectativa é aumentar em 20% o consumo humano do produto, chegando a 5 milhões de toneladas já este ano. Para reforçar a campanha, os afiliados da Abimilho vão começar a veicular o selo "Milho é melhor", reforçando o marketing do produto que tem apoio de fornecedores do setor, como a Monsanto, de sementes.

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