O mercado financeiro pode continuar apresentando certa instabilidade hoje. O ritmo da desaceleração da economia norte-americana é o principal fator de apreensão para os investidores, já que um desaquecimento muito forte da economia dos Estados Unidos pode provocar uma recessão no país. Às 11h30 (horário de Brasília) serão divulgados dados do desemprego dos Estados Unidos. Caso os números revelem uma desaquecimento muito rápido da economia, os mercados podem reagir. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em baixa de 0,16%. Os investidores também aproveitam os fatos negativos no cenário político - crise deflagrada com a sucessão nas presidências da Câmara e do Senado - para realizar lucros, ou seja, resgatar os ganhos conseguidos nos últimos dois meses. Nesse período, a Bolsa chegou a acumular uma valorização de mais de 30%. O dólar voltou a subir de forma significativa nessa manhã. Ontem chegou ao patamar mais alto desde outubro de 1999, quando atingiu a cotação de R$ 1,9910. Há pouco registrava alta de 0,10% em relação ao fechamento de ontem, sendo cotado a R$ 1,9930 na ponta de venda dos negócios (veja mais informações nos links abaixo). No mercado de juros, as taxas também voltaram a subir. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 15,840% ao ano, frente a 15,680% ao ano ontem.
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