As redes sociais viraram shoppings digitais, com ofertas de todo o tipo de produto. Perfumes, sapatos, medicamentos que não exigem receita, roteiros turísticos, alimentos, utilidades domésticas, consórcios, joias e semijoias, acessórios, shows, dentre outros itens. Em algumas situações, facilitam a escolha de presentes e a compra de produtos e serviços, mas cuidado para não exagerar nem comprar gato por lebre.
Não é recomendável, por exemplo, definir investimentos a partir, somente, de anúncios. Sempre é fundamental consultar especialistas e investir com segurança. No caso de outros itens, como roupas, calçados e perfumes, antes de comprar há que comparar preços. E, novamente, concluir a aquisição com segurança, evitando golpes.Medicamentos só devem ser adquiridos sob prescrição médica, ainda que não necessitem de receita. Suplementos vitamínicos e proteicos, também, pois podem não ser indicados para você. Experimentar roupas e calçados evita surpresas desagradáveis, que podem ocorrer por determinada numeração não ser padrão. Algumas lojas colocam tabelas com medidas, mas, ainda assim, você pode se arrepender de não ter ido a um provador presencial.O ideal é tratar as propagandas virtuais da mesma forma que as expostas em mídia impressa e eletrônica: meros indicativos. A partir das informações apresentadas, pesquise mais. Além disso, se tiver tendência ao consumismo, ou seja, a comprar por impulso sem necessidade e sem dinheiro, aja com ainda mais cuidado. Como a compra virtual é muito fácil e rápida, pode suscitar exageros.No caso de perfumes e vinhos, por exemplo, não compre sem conhecer, por razões óbvias: não poderá experimentar antes de adquiri-los.
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