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Bastidores do mundo dos negócios

Após solucionar indenizações, Samarco estrutura recuperação extrajudicial

A Samarco, mineradora da Vale e da australiana BHP Billinton, estrutura um pedido de recuperação extrajudicial, contando com o apoio de alguns detentores de bônus da companhia e bancos estrangeiros, que carregam a maior parte de suas dívidas financeiras. Esse passivo soma cerca de US$ 3,8 bilhões e as conversas para reunir os detentores de 60% dessa dívida, conforme o exigido pela lei de recuperação judicial e falências brasileira, acontecem com credores donos de US$ 1,2 bilhão em bônus e bancos estrangeiros com US$ 1,6 bilhão. Os bônus estão com compromissos vencidos há pelo menos dois anos.

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Por Economia & Negócios
Atualização:

Arrumando a casa. Nesta terça-feira, dia 08, a Justiça de Minas Gerais homologou o Termo de Ajustamento de Conduta Governança (TAC GOV) firmado entre a mineradora e autoridades, que amplia a participação dos atingidos em 2015 pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, nas decisões de reparação e extingue uma ação civil pública de R$ 20 bilhões. Circulam informações de que, com a homologação desse acordo, haveria negociação para aquisição dos 50% da BHP na Samarco pela Vale, o que a empresa brasileira nega. Procuradas, a Samarco e a Vale não comentaram.

Confiante. De toda a forma, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, assegurou que a mineradora está 100% focada no retorno das operações da Samarco, prevendo tal retomada no ano que vem. Procuradas, a Samarco e a Vale não comentaram.

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