Meio a meio. O Digio se encaixa na categoria 'banktech', uma mistura de banco com fintech, nas palavras de seu presidente, Carlos Giovane Neves. Criado em 2014 com foco na população de baixa renda, o Digio mudou de rota no meio do caminho. Ainda sob o nome CBBS, lançou, em 2016, um cartão de crédito sem anuidade. Com a aceitação do público - são cerca de 1,6 milhão de plásticos do Digio espalhados pelo Brasil, a marca assumiu o protagonismo do negócio e o banco foi rebatizado.
Millennials. De lá para cá, sua estratégia mudou por completo. O mundo físico foi deixado de lado e o digital começou a ditar os rumos do banco. O público-alvo, antes a base da pirâmide, também foi revisto, com o Digio passando a mirar os disputados millennials. Hoje, a renda média de seus clientes é de R$ 3,5 mil, sendo 53% mulheres e 47% homens.
Esteira. Depois de lançar sua conta digital às vésperas da pandemia - já são em torno de 300 mil, o Digio vai começar a recheá-la. Para as próximas semanas, está prevista a liberação de pagamentos de contas de consumo e depois a portabilidade, de olho nas contas salário. Na sequência, estão programados lançamentos na área de seguros e também de investimentos, o que deve ocorrer até o fim deste ano.
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