A bandeira de cartões Elo dá a largada para sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Nasdaq, que deve ocorrer provavelmente em outubro. No fim do mês, fará as primeiras reuniões com investidores internacionais para apresentar o modelo de negócio e testar o interesse pela companhia, que tem 15% do mercado brasileiro de cartões. É o chamado "testing the waters", no jargão usado pelos bancos em Wall Street.
Em agosto, a bandeira de cartões deve fazer o pedido oficial do IPO para a Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais americano). Enquanto mira a Nasdaq, berço da tecnologia nos EUA, suas grandes rivais, Mastercard e Visa, estão listadas na Nyse. Mas a decisão de ir para Nova York é que lá estão investidores mais especializados, dispostos a pagar múltiplos maiores do que no Brasil.
Os sócios ainda avaliam quanto vão vender da Elo, mas a expectativa é a de que as ações no mercado (free float) não passem de 30%. Com a rápida mudança tecnológica no mundo dos meios de pagamento, no Brasil e em outros países, a estratégia é usar uma parte dos recursos do IPO justamente para investir em inovação.
O IPO da Elo é coordenado pelos americanos Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley, pelo brasileiro BTG Pactual, além dos três bancos de investimento dos sócios da bandeira - Bradesco, Banco do Brasil e Caixa. Procurada, a Elo não comentou.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 15/07/2021, às 17h00.
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