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A securitizadora Virgo está prospectando uma segunda rodada de captação, série B, de US$ 50 milhões para tentar se consolidar como referência entre empresas de médio porte como plataforma de acesso a capital via mercado. A companhia recebeu em setembro R$ 40 milhões, para estruturar a operação, numa rodada série A liderada pela XP, que ficou com 30% da Virgo.
Agora, a Virgo quer investir em tecnologia para potencializar a carteira de clientes e está em busca de investidores da área para constituir um conselho "ousado" e com experiência em mercados de capitais no exterior, segundo Daniel Magalhães, CEO da empresa.
O plano é usar os recursos para novos produtos e aquisições de companhias especializadas em estruturas tecnológicas de estratégias de empréstimos entre pessoas e empresas (peer to peer lending), crowdfunding e tokenização. Muitos dos empréstimos tomados por empresas menores exigem excesso de garantias e colaterais, por falta de visibilidade de risco. A meta da Virgo é, por meio da tecnologia, destravar valor para as empresas, aumentar sua capacidade de captação e reduzir custos.
Plataforma própria
A Virgo tem uma carteira de R$ 45 bilhões em ativos sob administração fiduciária das operações de acesso a capital que estrutura, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRI e CRAs), debêntures e outros ativos de securitização. Cerca de 70% dessas operações são colateralizadas ou lastreadas em garantias. Parte desse volume corresponde a transações originadas e distribuídas pelos grandes bancos, para os quais a Virgo é prestadora de serviço.
Paralelamente, a Virgo tem sua própria plataforma voltada às mesmas operações de mercado, no montante somente de até R$ 50 milhões para empresas de médio porte, com faturamento de R$ 100 milhões a R$ 700 milhões anuais.
É nessa plataforma que a Virgo vai agora investir. Com os recursos da segunda rodada, a empresa pretende faturar R$ 1 bilhão em 2027. A securitizadora olha para os segmentos imobiliário, agronegócio, energia, indústria, varejo e fintechs. A Virgo nasceu em seu atual formato em 2019, após a reestruturação da tradicional securitizadora Isec.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 09/03/22, às 15h33.
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