O Itaú BBA, braço de atacado do maior banco da América Latina, vai voltar a fazer parte do ranking da Institucional Investor em 2023, que elege os bancos de investimento líderes em research de ações (análise de empresas) no Brasil. Na última edição da pesquisa, de 2021, não apenas um, mas dois brasileiros foram escolhidos: Bradesco BBI e BTG Pactual.
Ausente desde 2018, o Itaú BBA promete competir de "forma bastante intensa" com os rivais para buscar o "melhor resultado possível" no ranking, diz o economista-chefe e líder da área de research do Itaú Unibanco, Mário Mesquita. O anúncio do retorno foi feito na Latam CEO Conference, promovida pelo BBA e que reuniu investidores estrangeiros e CEOs brasileiros na última semana em Nova York.
A volta do maior banco da América Latina se dá pela mudança na forma como o ranking é formatado. Antes, a votação, feita junto a investidores com presença na América Latina, era ponderada pelos ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês), independentemente da natureza do investidor, se ele pagava ou não corretagem aos bancos. Isso mudou. Agora, a pesquisa é ponderada por corretagem, o que alinha melhor a busca de votos com mais receitas para os competidores.
Para alçar os resultados, o Itaú BBA vai atrelar o desempenho no ranking à renda variável de sua equipe de research. Já era assim no passado. O peso será, nas palavras de Mário Mesquita, relevante, mas valerá somente a partir de 2023 e ainda está em discussão. "Vamos entrar para competir", diz.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 13/05/22, às 15h15
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