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Bastidores do mundo dos negócios

Novas tecnologias, como IA e nuvem, expandem superfície de ataques nocivos

Levantamento da PwC mostra baixa adoção de ações de proteção entre as empresas

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Foto do author Cristiane Barbieri
Pesquisa Global Digital Trust Insights 2025 foi feita com 4.042 executivos de 77 países, incluindo o Brasil Foto: Vorrasit Siwawej - 30/07/2018

Tecnologias como inteligência artificial (IA), armazenamento na nuvem e conexões entre dispositivos têm aumentado a produtividade das empresas mas, ao mesmo tempo, fizeram crescer a chamada superfície de ataques nocivos às corporações, e pouquíssimas delas têm resiliência cibernética em todas as áreas. A pesquisa Global Digital Trust Insights 2025, da PwC, que tenta antecipar tendências no setor há 27 anos, mostrou que só 2% das companhias têm adotado ações nesse sentido.

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Além disso, menos da metade dos diretores de segurança da informação estão envolvidos em atividades importantes dos negócios, como planejamento estratégico, relatórios ao conselho e supervisão das implantações tecnológicas. Isso reflete na percepção sobre riscos: 65% dos executivos de tecnologia no Brasil classificam a ameaça cibernética como a mais importante a ser mitigada, contra 46% dos profissionais ligados a negócios, que apontam a inflação.

Os ataques relacionados à nuvem e a produtos conectados são os que os executivos de segurança se sentem menos preparados para enfrentar e preocupam 56% dos entrevistados no País. Para todos os entrevistados por aqui, as regulamentações sobre cibersegurança resultaram em aumento dos investimentos no último ano.

Custo médio de violação é de US$ 3,32 milhões

Ainda em relação aos dados colhidos no Brasil, 32% dos executivos afirmam que a violação de dados mais prejudicial dos últimos três anos custou à sua empresa pelo menos US$ 1 milhão (no mundo, são 27%). Em geral, estima-se que o custo médio de uma violação de dados seja de US$ 3,32 milhões.

A inteligência artificial generativa aumentou a superfície de ataque para 68% dos entrevistados no Brasil, sendo que 85% das empresas aumentaram investimentos nessa área e 80% investiram mais em gestão de riscos e governança de IA.

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As organizações de melhor desempenho no mundo - aquelas que relataram maior probabilidade de adotar de forma consistente práticas de cibersegurança de qualidade - tiveram menos incidências de violações de dados nos últimos três anos. Seu orçamento de cibersegurança deve aumentar 15% ou mais no próximo ano.

Pesquisa ouviu executivos em 77 países

A Pesquisa Global Digital Trust Insights 2025 ouviu 4.042 executivos de negócios e tecnologia de 77 países, incluindo o Brasil. Um quarto dos executivos representam grandes empresas com receitas de US$ 5 bilhões ou mais.

Os respondentes atuam em setores como indústria e serviços (21%), tecnologia, mídia e telecomunicações (20%), serviços financeiros (19%), varejo e consumo (17%), energia e serviços de utilidade pública (11%), saúde (7%) e governo (4%).


Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 03/02/2025, às 10:53.

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