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Bastidores do mundo dos negócios

Setor comemora escolha de nomes técnicos para secretarias do MME

Ministro Alexandre Silveira disse que a capacidade técnica da equipe é essencial para enfrentar os desafios da Pasta

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Por Ludmylla Rocha (Broadcast) e Luciana Collet (Broadcast)
Sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília Foto: Wilton Junior/ Estadão

As nomeações dos primeiros secretários do Ministério de Minas e Energia (MME) foram celebradas pelo setor elétrico. Após cerca de 40 dias de espera, o mercado amanheceu com a confirmação de que Gentil Nogueira de Sá foi nomeado para a Secretaria de Energia Elétrica; Pietro Mendes para a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; e Thiago Barral para a Secretaria de Desenvolvimento e Transição Energética. As nomeações foram publicadas na edição desta quinta-feira, 09, do Diário Oficial da União.

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Os três são considerados técnicos, característica que foi exaltada pelo próprio ministro Alexandre Silveira, em nota: “a capacidade técnica da equipe é essencial para enfrentar a grande complexidade e os desafios da pasta. A equipe vai trabalhar para que os recursos do país sejam explorados de forma oportuna para toda a população brasileira e também para as futuras gerações”.

Nogueira de Sá é funcionário de carreira da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Barral atuava na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) desde 2007, onde ocupava, desde 2019 até o momento, a presidência. Já Pietro Mendes também tem longa trajetória na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e na própria Pasta.

Agora, o setor aguarda a definição de ao menos mais uma cadeira, a do comando da Secretaria-Executiva do Ministério.

Entidades destacam qualificação e profissionalismo

O presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Rodrigo Ferreira, afirmou, em nota, que as nomeações sinalizam um corpo técnico “altamente qualificado” para a Pasta. “São grandes nomes, muito reconhecidos pelo profissionalismo no setor de energia”, completou.

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A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) foi na mesma linha e declarou ainda que as escolhas “refletem um alinhamento estratégico para o futuro das fontes alternativas de geração de energia”.

Já o diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Vivan, avaliou as escolhas como “positivas” uma vez que o ministro tem “uma longa experiência na política” e esperava-se a nomeação de técnicos para auxiliá-lo.

Um executivo do setor, que pediu para não ser identificado, minimizou a demora na definição dos nomes para compor o segundo escalão do MME. Para ele, mais importante é que os quadros escolhidos são técnicos e que podem imprimir velocidade nas pautas que precisam ser encaminhadas. “Poderia demorar dois, até três meses, desde que seja uma equipe que depois não crie problemas. O importante é, uma vez definida, coloque atenção nas pautas prioritárias e imprima velocidade nas decisões necessárias”, disse.

Este texto foi publicado no Broadcast Energia no dia 09/02/2023, às 16h35

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