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Bastidores do mundo dos negócios

Solar Americas Capital levanta R$ 143 mi com BNDES para construção de novas usinas

Os recursos serão aplicados seguindo as determinações do Programa Fundo Clima

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Foto do author Ludmylla Rocha
O objetivo da companhia é atender clientes com custos anuais de energia entre R$ 1 milhão e R$ 50 milhões Foto: Felipe Rau/Estadão - 14/10/2029

A empresa Solar Americas Capital contratou junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento de R$ 143 milhões que viabilizará a construção de um portfólio de cinco usinas fotovoltaicas.

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Os empreendimentos serão explorados em diferentes modelos de negócio: em autoprodução nos modelos mais comuns ou na que é feita junto à carga para cliente inserido do mercado livre, mas sem injeção de energia na rede, com dispensa de outorga. A última opção foi feita recentemente pela companhia junto à Ambev e, segundo a Solar Americas, foi desenvolvida de forma pioneira pela empresa.

O cofundador e diretor comercial da Solar Americas Capital, Tiago Alves, afirmou que as usinas de geração distribuída (GD) também estão no radar da companhia. “A gente não tem uma religião definida do ponto de vista regulatório. O que a gente acredita é na solução técnica de autoprodução. Não aquela autoprodução no mercado livre, mas a questão de você investir na sua própria geração de energia”, afirmou ele ao Broadcast.

Opções

“Se o cliente está dentro do mercado regulado, é GD. Se estiver no mercado livre, é autoprodução. E se não quiser conectar com o grid, é grid zero”, completou, em referência à conexão ou não com a rede e sobre as opções exploradas pela companhia fundada em 2020 e sediada em Londres.

De acordo com o executivo, os recursos serão aplicados seguindo as determinações do Programa Fundo Clima. O objetivo da companhia é auxiliar na descarbonização de clientes com custos anuais de energia entre R$ 1 milhão e R$ 50 milhões.

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No ano passado, a Solar Americas Capital faturou mais de R$ 10 milhões e espera dobrar o número ao longo de 2025. Ao todo, conta com 13 megawatts (MW) espalhados pelos Estados de Goiás, Pernambuco, Rio Grande de Norte e Rio de Janeiro.

Sede na Inglaterra

Segundo Alves, a opção pela sede em território inglês se deve à estruturação de capital. “Aqui é uma jurisdição super favorável para acionistas minoritários, para fazer emissão de dívida, emissão de equity (ações)”, afirmou. A empresa também tem uma subsidiária em Portugal, mas, por enquanto, conta com ativos apenas no Brasil, que é considerado seu “mercado líder”.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 08/04/2025, às 09:23.

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