Ao trocar pontos por prêmios, clientes devem ficar atentos. Nos programas de recompensa, os "preços" dos brindes são livres e bancos atribuem valores dos mais distintos. Por isso, é bom ficar atento à "taxa de conversão" para não perder. Quando o consumidor acumula pontos suficientes para resgatar um brinde, é preciso escolher em um catálogo da instituição financeira que emitiu o cartão. Lá, é possível encontrar desde livros e revistas a equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, além das passagens áreas. Nos últimos anos, bancos têm oferecido cada vez mais mercadorias alternativas às passagens de avião. Na semana passada, era possível encontrar uma televisão de 32 polegadas de LCD por 96.500 pontos em um dos programas de pontuação. Como nas lojas o equipamento custa na média R$ 1.299, é como se cada 74 pontos do cliente equivalessem a R$ 1 na troca pela TV. Também era possível encontrar um aparelho de telefone com fio por 6.000 pontos. Nas lojas, esse prêmio custa a partir de R$ 29,99. Nesse caso, a taxa de câmbio é pior. É como se o banco estivesse pagando R$ 1 para cada 200 pontos na troca por esse brinde. Ou seja, a "taxa de câmbio" proposta na televisão é melhor do que a do telefone. A mesma regra se aplica no resgate em passagens aéreas. Como a maioria dos programas estabelece faixa de pontuação única para resgates dentro da América do Sul, uma passagem da ponte aérea São Paulo-Rio e uma viagem entre Porto Alegre e Caracas custam, em pontos, a mesma coisa. Portanto, é melhor se programar e escolher os trechos com antecedência para maximizar os pontos. / F.N.
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