Lentamente, as Bolsas de Nova York retomaram de forma tímida a trajetória de busca pelo risco na tarde desta quinta-feira, 18, o que se refletiu também na melhora do Ibovespa e no arrefecimento da taxa de câmbio. Sem um motivo específico, o investidor deixou de lado os indicadores econômicos que mostraram resiliência da economia dos Estados Unidos.
Também foi assimilada sem sustos a defesa de um aumento de 75 pontos porcentuais em setembro por dirigentes do Federal Reserve, ainda que a ata - divulgada na quarta- sugira intensidade menor (50 pontos porcentuais).
O movimento de alta nesta quinta foi liderado pelo setor de tecnologia, com o Nasdaq exibindo ganho de 0,21% e o S&P 500, de 0,23%. O Dow Jones subiu 0,06%. Depois de incerteza ao longo do dia, o Ibovespa acompanhou a discreta melhora em Nova York na hora final do pregão e terminou em 113.812,87 pontos, avanço de 0,09%. O avanço das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras, respectivamente, de 1,32% 2,01%, foi um dos destaques do índice. A estatal acompanhou a valorização do petróleo no mercado internacional, ainda na esteira do recuo forte nos estoques americanos.
O barril do petróleo WTI, referência para o mercado dos EUA, superou os US$ 90 no fechamento. O Brent, parâmetro da Petrobras, subiu mais de 3% em Londres, a US$ 96,59.
Neste ambiente, a cotação do dólar à vista, que havia superado os R$ 5,20 mais cedo, foi perdendo fôlego e terminou em R$ 5,1720, valorização de 0,08% e o maior nível em duas semanas.