Ao aplicar seus recursos num fundo, o investidor deve prestar atenção a algumas dicas que podem propiciar a escolha da melhor categoria de investimento. O principal é definir o seu perfil e também a instituição que será responsável pela administração dos recursos, bem como o gestor dos investimentos. É preciso definir que nível de risco o investidor está disposto a correr e também o retorno esperado para a aplicação para assim posicionar o perfil de investimento, se será mais agressivo ou conservador. Um capital investido que já tenha uma data certa para o resgate deve ser alocado diferentemente de recursos aplicados mais a longo prazo, com época de saque não determinada. Além disso, o montante também deve ser levado em consideração. Observar o histórico da rentabilidade e das oscilações do fundo escolhido durante os últimos 18 meses ajudam na escolha do gestor, em comparação com outros fundos semelhantes. Mas é importante lembrar que rentabilidade passada não é garantia para o futuro. Além disso, muitas vezes o tipo de aplicação é mais ou menos rentável de acordo com a conjuntura econômica, o que pode variar. Se 2000 foi um ano excelente para aplicações em ações, 2001 foi decepcionante. Outro ponto importante é atentar para a taxa de administração cobrada pela instituição. Alguns fundos chegam a cobrar um porcentual acima da média do mercado, consumindo parte da rentabilidade obtida. O ideal é que a taxa esteja entre 1% e 2%. Maior transparência Por último, é recomendável que o cotista pesquise informações sobre a política de investimento adotada pelo fundo. Em função disso, desde o mês de maio deste ano, a Associação Nacional do Bancos de Investimento (Anbid) alterou a sua classificação para os fundos disponíveis no mercado. A mudança procurou proporcionar maior transparência aos investidores para que a política de gestão dos recursos seja percebida com clareza pelo cotista, bem como o nível de risco da aplicação. Veja no link abaixo o ranking de rentabilidade dos fundos de investimento referente aos primeiros seis meses deste ano, realizado pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).