As facilidades de crédito acabam atraindo muitas pessoas que acabam desorganizando suas finanças pessoais e pagam caro pelos juros, que no Brasil são muito altos. Sem perceber, muitas vezes a dívida acaba crescendo muito rapidamente e o consumidor se vê em uma armadilha. O principal é não contrair dívidas, mas se isso for inevitável, organizar o orçamento doméstico para realizar o pagamento o mais rápido possível. Veja algumas dicas: - Faça uma reavaliação, item por item, de seu orçamento. Veja qual é sua receita e o total de gastos de cada mês. Se tiver dúvidas, programe-se para pagar primeiro as mais caras, que têm os juros mais elevados; - Troque as dívidas mais caras pelas mais baratas. Uma saída é tomar empréstimo de parentes ou amigos, com juros de cerca de 2% ao mês, para quitar débitos com o cartão de crédito e cheque especial, que têm os juros mais altos do mercado; - Tente obter um empréstimo bancário com juros mais baixos para pagar os débitos do cartão de crédito e do cheque especial; - Tente negociar com os credores de dívidas com juros mais baixos a ampliação do prazo de pagamento e, por tabela, reduzir o valor da parcela mensal; - Modifique os hábitos de consumo. Não assuma novas dívidas e corte tudo o que for considerado supérfluo. Substitua produtos mais caros por mais baratos; - Veja se possui algum bem, como carro, terreno, jóias, computador, que possa ser vendido ou usado para penhor. Mas não faça negócio a qualquer preço; - Procure acertar primeiro as dívidas que envolvam nome de terceiros, como fiadores ou avalistas. Lembre-se de que se não pagar o aluguel, você será despejado e o fiador, acionado na Justiça.