Bolsas asiáticas encerram semana em queda

As Bolsas da Ásia apresentaram queda, motivadas principalmente pelas preocupações sobre a crise da dívida europeia, que está ofuscando os bons indicadores norte-americanos, e a desvalorização do euro frente às principais moedas. Também houve realização de lucros em alguns mercados da região.

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Atualização:

O Nikkei caiu 98,36 pontos, ou 1,2%, e terminou aos 8.390,35 pontos. Na primeira semana do ano, com apenas três pregões, o índice acumulou perda de 0,8%. O volume de negociações retornou ao normal, com 1,54 bilhão de ações, o maior desde 15 de dezembro. O mercado estará fechado na segunda-feira por ser feriado.

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A Bolsa de Hong Kong foi uma das que sofreu com os temores sobre a Europa, com fortes perdas entre ações do setor financeiro. O índice Hang Seng caiu 1,2%, e encerrou aos 18.593,06 pontos. HSBC Holdings PLC recuou 2%, enquanto Ping An Insurance Group perdeu 4,5%. Já as petrolíferas tiveram bons resultados, com a redução de impostos na China. Cnooc ganhou 3%, PetroChina adicionou 2,3% e Sinopec escalou 1,8%.

Após dois pregões de forte baixa, as bolsas da China fecharam em alta. As petrolíferas lideraram a recuperação, por causa das expectativas de ganhos mais elevados no setor devido ao aumento do limite para o imposto sobre lucros inesperados. O índice Xangai Composto subiu 0,7% e terminou aos 2.163,40 pontos - na semana curta de ano-novo, contudo, o índice acumulou baixa de 1,6%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,5% e encerrou aos 817,78 pontos. Sinopec adicionou 0,8% e PetroChina faturou 1,6%. Entre as corretoras, Industrial Securities disparou 8,7% e Haitong Securities avançou 3,1%.

As informações são da Dow Jones.

(Antonio Rogério Cazzali, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado)

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