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Eletrobras pode ser internacionalizada

A possibilidade foi apresentada pelo presidente da companhia, que previu um crescimento de 5% a 6% ano para o setor energético

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Eletrobras, Aloisio Vasconcelos Novais, reafirmou nesta quarta-feira que pretende propor "a internacionalização" da companhia. "Por que a empresa não abre capital no mercado exterior?", sugeriu no XI Congresso Brasileiro de Energia, realizado no Rio. Ele afirmou também que a projeção para a economia até 2009 e 2010 é de equilíbrio. "A economia deve crescer a 3,5% ou 4% ao ano e a energia tem que crescer a 5% ou a 6% ao ano", disse. Novais também afirmou que a Eletrobras vai publicar o edital da fusão ou incorporação da Manaus Energia com a Companhia Energética do Amazonas (Ceam), no dia 30 de setembro. Ele não sabe se o termo correto é fusão ou incorporação, mas acrescentou que a tendência hoje é a Manaus Energia absorver a Ceam. O executivo informou também que a companhia vai participar do leilão de linhas de transmissão de energia no próximo dia 18, concorrendo em quatro lotes, sempre com participação minoritária em parcerias com empresas privadas. Angra O ex-presidente da Eletrobrás e presidente do XI Congresso Brasileiro de Energia, Luiz Pinguelli, disse que o governo precisa tomar decisões em relação ao setor elétrico e a usina de energia nuclear Angra III. "Tem que ter governo para governar, para bancar, para dar rumo. Tem que fazer alguma coisa e não fazer outra. Não ficar em uma zona de penumbra", criticou. O executivo destacou ainda a necessidade do governo "definir" um papel para o grupo Eletrobras. De acordo com ele, a companhia está restrita a parcerias minoritárias. "No capitalismo, ou uma empresa se desenvolve ou morre", afirmou. Novais, disse que a idéia de Pinguelli é bem vinda pela companhia, mas que é necessário mudar uma resolução do Conselho Monetário Nacional para que a empresa possa atuar em mais projetos sem estar apenas em participação minoritária. Segundo Novais, o problema é que, pela resolução, a empresa só pode obter financiamentos do BNDES para seus empreendimentos se a maior parte do capital envolvido na operação for privado. Matéria ampliada às 12h38.

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