O direito da Telefônica à operação dos serviços de longa distância para fora de São Paulo está mais uma vez na berlinda. A Embratel recorreu ao Tribunal Regional Federal de São Paulo para tentar de novo barrar a expansão da concorrente. Na sexta-feira, a Embratel entrou no TRF com um agravo de instrumento contra a decisão da desembargadora Marli Ferreira, que restabeleceu o direito da Telefônica ao DDD. Hoje, foi a vez da companhia recorrer contra a decisão do presidente do TRF, Márcio Moraes, que manteve a autorização da Telefônica. Na interpretação da Embratel, a operadora paulista não pode expandir seus serviços por meio de um aditamente de contrato, como o concedido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O primeiro agravo de instrumento, cuja entrada no TRF se deu na sexta-feira, deverá ser analisado pelo desembargador Nery Júnior, relator original do processo, que estava em férias quando a desembargadora Marli Ferreira cassou a liminar a suspendia os serviços de longa distância da Telefônica para fora de São Paulo. Na sexta-feira, a Telefônica lançou a campanha de marketing do "Super 15", com o objetivo de dissiminar o uso do código entre os assinantes do Estado de São Paulo. Na ocasião, o presidente da Telefônica, Fernando Xavier, considerou remota a possibilidade da Embratel obter novas vitórias na Justiça.