TÓQUIO - O total de empréstimos bancários no Japão, excluindo os dos bancos fiduciários, caiu 2,1%, em novembro na comparação com o mesmo mês de 2009.
A informação é do Banco do Japão (BOJ, banco central do país). Foi o mesmo porcentual de baixa verificado em outubro.
Base monetária
A oferta monetária (M2) do Japão aumentou 2,6% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, depois de ter subido 2,8% em outubro, informou o Banco do Japão (BoJ, banco central). Segundo os analistas, a alta evidencia o quanto as companhias estão deixando seu dinheiro parado nos bancos, em vez de usá-lo para investimentos.
O M2 inclui a moeda em circulação e os depósitos mantidos pelo BoJ e outras instituições financeiras, excluindo o Banco Postal do Japão.
Superávit em conta corrente
O superávit em conta corrente do Japão aumentou 2,9% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o Ministério das Finanças japonês. Medida mais ampla do comércio do Japão com o resto do mundo, o superávit em conta corrente somou 1,436 trilhão de ienes em outubro (US$ 17,097 bi), antes dos ajustes sazonais.
O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos economistas consultados pelas agências Dow Jones e Nikkei, que previam aumento de 7%, para 1,492 trilhão de ienes. Em setembro, o superávit havia sido de 1,960 trilhão de ienes, com crescimento de 24,3% sobre o mesmo mês de 2009.
As exportações japonesas aumentaram 8,8% sobre as de outubro do ano passado, para 5,414 trilhões de ienes, enquanto as importações avançaram 11,5%, para 4,501 trilhões de ienes.
Maquinário
O núcleo das encomendas de maquinário no Japão apresentou em outubro queda de 1,4% em relação a setembro, de acordo com o governo japonês. O dado marca o segundo mês consecutivo de queda e sugere que o nível de investimento das empresas continuará fraco.
Os economistas esperavam queda mensal de 0,1%, segundo uma pesquisa das agências Dow Jones e Nikkei. Conhecido como um indicador volátil, o núcleo das encomendas havia despencado 10,3% em setembro, depois de ter dado um salto de 10,1% em agosto. O núcleo não ajustado das encomendas teve alta de 7% em relação ao mesmo mês do anterior. As informações são da Dow Jones.