O impacto do reajuste de 65% no minério de ferro da Vale será praticamente nulo na inflação, revelam os resultados preliminares de estudo realizado, a pedido da mineradora, pela Fundação Getúlio Vargas. O diretor de tecnologia da informação e gestão da Vale, Demian Fiocca, disse que os dados completos do estudo estarão fechados em duas semanas. Porém, ele adiantou que, segundo o estudo, o reajuste do minério "não altera o cenário de inflação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2008. Segundo ele, o aumento máximo no IPCA identificado pelo estudo, no ano, em conseqüência do reajuste, seria de 0,05 ponto porcentual, o que "não é significante do ponto de vista estatístico". Além disso, segundo o estudo da FGV para a Vale, o aumento da participação do minério de ferro nas exportações, como resultado do reajuste de preços, representa um ganho de divisas da ordem de US$ 7 bilhões, se for mantido o volume exportado pelo País.
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